Pernambuco: quase 30 pessoas são furadas por agulha no Carnaval e serão acompanhadas pela Saúde

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O termo “carimbadores” também é usado para classificar o grupo que faz sexo sem camisinha e sem mencionar o HIV aos parceiros, no intuito de transmitir a doença. (foto: Sumaia Villela/Agência Brasil).

Durante o Carnaval, a Secretaria Estadual de Saúde do Pernambuco informou que atendeu 29 pacientes furadas por agulhas. Os casos foram registrados entre os dias 9 e 15 de fevereiro e ficaram concentrados no Hospital Correia Picanço, no Recife. As vítimas de supostos “carimbadores” — como são chamadas as pessoas que furam indivíduos com objetos pontiagudos, como seringas e agulhas, com o objetivo de passar doenças — foram atingidas durante a folia na capital pernambucana e em Olinda.

Dos 29 pacientes, 16 eram mulheres e 13 eram homens. Entre os locais de ocorrência, 13 casos foram no Recife e outros 11 em Olinda. De acordo com pasta, todos foram atendidos e iniciaram o protocolo de quimioprofilaxia pós-exposição a material biológico (risco ao HIV), que consiste no atendimento clínico, coleta de exames laboratoriais, prescrição e dispensação da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP).

“Todos passarão a ser acompanhados no ambulatório especializado do próprio serviço de saúde, onde realizarão a repetição dos exames com 30 e 90 dias pós-exposição, respectivamente”, apontou a Secretaria de Saúde do estado, em nota.

Segundo a pasta, ainda não se sabe se as agulhas estavam ou não contaminadas. No Carnaval de 2020, foram registrados 41 casos de pessoas que alegaram terem sido furadas por agulhas em Olinda, no Recife e no município de Orobó, no Agreste pernambucano. Das vítimas, a maior parte (25) eram mulheres.

Além dos casos do Carnaval, os termo “carimbadores” também é usado para classificar o grupo que faz sexo sem camisinha e sem mencionar o HIV aos parceiros, no intuito de transmitir a doença.

O Globo

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Fonte:
ClickPB

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